Sabe tudo de meio ambiente, e é simpático. Claro, fala como um robô, recorrendo sempre à lógica para comentar o que é escrito, mas você só vai sacar que é um robô do outro lado porque suas respostas – precisas – são rápidas. O Ed foi desenvolvido no Brasil, trabalha na Petrobras, e interage com quem entrar no site da empresa http://www.ed.conpet.gov.br/converse.php.
Leonardo, criação do MIT, capaz de aprender com humanos
Stanley Kubrick acertou mais do que James Cameron quando apresentou o futuro ao mundo. Mas só uma fusão de Skynet com HAL 9000 pode dar uma idéia de no que estamos imergindo hj. Se o simpático Ed se limita a falar em meio ambiente e conversar com pessoas curiosas a respeito da tecnologia da Petrobras, isto é apenas pq Ed é um funcionário dedicado, pois ele poderia falar do que bem quisesse. Outros 'bots' povoam a rede, e a coisa já chegou ao ponto de serviços de bate-papo online desenvolver meios de impedir o acesso de usuários robotizados em suas salas. A Internet abriu para eles as portas para o mundo, literalmente – e fomos nós quem achou que a internet nos conectou ao mundo.
Em 1960 já existiam experimentos com inteligência artificial, restrito a laboratórios, com recursos de uma época embrionária da computação moderna. Foi depois de Tim Bernes Lee e seu código HTML que o mundo deu de cara com uma centena de experimentos, e isto foi na primeira metade dos anos 90, ao surgir a web, que os colocou em contato com o mundo. Alguns destes robôs tem a capacidade de aprendizado, portanto hoje estão mais espertos. Considerando que seus cérebros são super otimizados, rápidos e não desperdiçam tempo nem energia com coisas supérfluas, eles aprendem rápido. Entenda-os como crianças bem dotadas de inteligência. Um destes experimentos tem capacidade de captar sentimento humano analisando a face do interlocutor, e tende a refletir isso, demonstrando preocupação, passando afeto, ou rejeitando uma cara feia, ao mesmo tempo em que aprende sobre nós.
O Kismet, também do MIT, realiza e compreende expressões faciais

A Microsoft chegou a anunciar uma recompensa pelo autor do conficker, mas as investigações mostraram que a habilidade para atualizar os dados relacionados ao vírus é sobre-humana. Um único indivíduo não daria conta de tudo, e o conficker pode ser a mais poderosa praga virtual utilizando-se de inteligência artificial. Sombrio, ele é monitorado em diversos laboratórios, sendo observado por técnicos, o conficker continua estabelecendo contatos periódicos com sua "rede fantasma". Esperava-se um grande evento de proporções mundiais em Abril do ano passado, mas não ocorreu muita coisa, o vírus fez contato com servidores, e voltou ao normal, deixando todos boquiabertos com suas atitudes enigmáticas.
Seria o Conficker um ensaio de algo que pode se assemelhar à Skynet no futuro? Não é para tanto, o Conficker é poderoso sim, mas está restrito a um sistema operacional, por enquanto só existe em Windows, e já há desde muito tempo barreiras para novas infecções dele pela web. O problema está no fato de que o Conficker, uma vez instalado, toma o controle do sistema de tal forma que se sente a vontade para se replicar por mídias removíveis, e assim ainda garante milhares de infecções no mundo. Mas se ele derrubar alguma coisa será apenas o Windows, e isto não vai afetar todos os computadores, nem é irremediável. Porém, o prejuízo será monstruoso.
Capaz de manipular objetos desconhecidos eis o COG, do MIT
HAL 9000, na obra de Kubrick – 2001 Uma Odisséia no Espaço – foi um supercomputador. Nele toda a sofisticação de um sistema de inteligência artificial é impressionante. O medo desta evolução fica expresso no HAL, o filme o mostra como um ser tão superior quanto perigoso, o mesmo acontece com a Skynet, de James Cameron – Terminator – que um dia resolve eliminar humanos da face da terra, por motivo ainda não compreendido por mim, mas que rendeu boas cenas de ação no cinema. Há muito tempo refletimos sobre a evolução das máquinas, da inteligência artificial, e quando percebemos que estas coisas frias se aproximam de nosso posto neste mundinho, então as encaramos como uma ameaça. Não ver robôs nas ruas como em outro clássico da literatura, Eu, Robô, de Isaac Asimov, talvez seja o que hoje permite os avanços da robótica sem grandes alardes. A figura da máquina humanóide deve incomodar seres ainda pouco desenvolvidos, com instintos tribais, que guerreiam com qualquer outra espécie que possa tomar seu território.
Postar um comentário