De acordo com a divulgação da montadora, recarregando por 10 minutos os carros terão capacidade de cobrir o trajeto da linha, de aproximadamente 15 quilômetros, fazendo cem viagens diárias emitindo zero poluentes.
Uma ideia interessante, pois a cada parada no ponto final dá pra abastecer para a jornada enquanto se faz a espera normal.
O release da Volks Scania [que pode ser lido, em inglês, aqui] ainda segue apontando para o conforto a bordo, dado o baixo nível de ruídos internos entre outras coisas, como o chassi de piso baixo, que facilita o acesso ao interior do veículo. Tirando o fato de ser "movido a pilha", o ônibus realmente não mostra nada de muito diferente dos modelos tradicionais, com motor a explosão, deixando claro que sua capacidade e o modo de operação serão compatíveis com o que já se tem. O que é um grande trunfo, pois retira-se do ônibus os motores poluentes sem a necessidade de mudanças drásticas no formato do veículo.
O motor elétrico também pode trazer mais vantagens do que as ambientais -- que ainda são discutíveis, pois na Europa é comum o uso de carvão pra geração de energia elétrica. E com o aumento de demanda por eletricidade pra impulsionar automóveis, já viu... -- com menos partes móveis há menor desgaste e o custo de manutenção pode ser reduzido nestes veículos, ainda que a durabilidade da bateria seja um ponto sobre o qual pouco se fala. E a bateria de um ônibus destes, imagino que não seja nada barato. Se ela não suportar as milhares de carga e recargas necessárias ao longo de anos, acho que o investimento não se sustentará. Vamos ver como a ideia se sai na prática.
As operações com o modelo elétrico a bateria serão iniciadas na Suécia, na cidade de Östersund, o que justifica inclusive a adoção pela marca Scania, que é tradicional do país.
Fonte e imagem: Volkswagen Group Homepage
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