Um dos problemas com as fotos digitais sempre foi a profundidade de cor e contraste nas imagens geradas pelos sensores das câmeras. Para compensar, fotógrafos costumam realizar pós edição, corrigindo as deficiências. Mas a profundidade de detalhes só aparecem bem mesmo quando são aplicadas técnicas conhecidas pela sigla HDR -- de:
High Dynamic Range -- que amplia o alcance dinâmico. Fotografias registradas em filmes, nas máquinas analógicas do passado, não costumavam ter estes problemas e, dependendo da qualidade do conjunto, conseguiam fotografias espetaculares num só clique.
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Recurso HDR aplicado a uma foto digital. À esquerda a imagem original e na direita está a imagem com maior profundidade de detalhes. A nova câmera da Sigma promete o mesmo resultado de forma natural, sem o uso de recursos artificiais para obter o melhor resultado num só clique. |
Mas agora a Sigma apresentou seu conceito para uma nova câmera digital que promete trazer o brilho e os detalhes das velhas analógicas sem a necessidade de trabalhar sobre a foto em editores gráficos depois, ou de usar recursos artificiais para obter todos os detalhes da paisagem/objetos fotografados, como o HDR. Trata-se de uma câmera com um sensor DSLR, comum em câmeras compactas, capaz de registrar imagens com 46 megapixels. À primeira vista a camerazinha não chama atenção, exceto pela quantidade de megapixels. Mas o algorítimo desenvolvido pelo fabricante dela possibilita obter o máximo de informações e registrar cada detalhe na foto.
Além da tecnologia embarcada, a
Sigma Merrill DP3 tem recursos que possibilitam o controles manuais, quando solicitados. É o caso do foco, que pode passar para as mãos do fotógrafo quando ele quiser, ou ser ativado automaticamente da mesma forma como em qualquer outra câmera amadora.
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