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Futuro - As Melhores Promessas Para Logo Mais

Escrito por William Santos | sábado, 7 de abril de 2012 | 14:28

As telas de nossos dispositivos serão flexíveis com tecnologia O'LED. Mas isto não será tudo

Todos os clichês cabem neste texto, então elaborá-lo não seria uma tarefa fácil. Falar em tecnologia hoje em dia sem recorrer a clichês nunca foi fácil mesmo, seja hoje ou em 1912.

A Google, por um momento, ficará para trás com o Maps. E a Apple
trará tecnologias desenvolvidas pela SAAB para mapear o mundo em
três dimensões.
A propósito, de 1912 pra cá os computadores sairam da primeira geração e saltaram para a quinta num intervalo de pouco mais de meio século. Naquela época em que o Titanic ia pro fundo do Atlântico, a computação era mecânica. 50 anos depois, estávamos saindo das válvulas para os transistores e dali a não mais que vinte anos já estávamos na mesma era em que nos encontramos hoje, com computadores que usam microprocessadores em seus cérebros digitais, a quinta geração destas máquinas.

Os microprocessadores nos trouxeram a multiplicação de dispositivos eletrônicos capazes de computar. Computadores de várias formas, modelos, tamanhos e para todo o tipo de aplicações invadiram nosso cotidiano. E daqui por diante veremos estas maquinas se fragmentarem cada vez mais, adquirindo funcionalidades cada dia mais impressionantes. Entre as novidades que devem surgir em breve, algumas merecem destaque por se tratar de tecnologias em avançado estágio de desenvolvimento e grandes promessas de utilidade para todos nós.

O’LED

Telas ultra finas, sem iluminação de fundo, podendo ser translúcidas e exibindo imagens com altíssima definição já estão prontas e tem sido mostradas aos montes em diversos eventos, como feiras e congressos tecnológicos pelo mundo à fora. São telas O’LED, sobre as quais eu fiz uma breve introdução no post anterior. Elas serão capazes de levar imagens em movimento para locais que você nunca imaginou. Poderão transformar os Tablets em uma espécie de “papiro digital”, que é enrolado e reduzido a um cilindro. Telas O’LED são maleáveis, e isto já está proporcionando o uso de aplicativos que compreendem gestos como o de afastar o zoom ao curvar a tela para dentro, e aproximar o zoom ao curvá-la para fora, entre outras coisas bacanas de se fazer em uma tela dobrável. Uma das grandes vantagens sobre as telas LED tradicionais está o fato de não precisar de iluminação de fundo para exibir a imagem. A tecnologia, que usa diodos orgânicos emissores de luz no lugar dos diodos convencionais, consome menos energia. Logo, poupará nossas baterias e será ainda mais econômica do que uma tela LCD atual.



O custo de produção de telas O’LED ainda é astronômico. Os Japas estão conseguindo produzir modelos de TVs com elas, mas não estão prontos para comercializá-los. São protótipos para serem mostrados em eventos, como congressos de tecnologia e suas produções, bem como boa parte das pesquisas e do desenvolvimento, contam ainda com subsídios do governo da terra do Jaspion. Mas certamente esta tecnologia vai invadir o mercado em poucos anos. Em escala menor, na forma de tela de aparelhos celulares, ela já chegou a alguns lugares, como nos EUA, e está começando a ensaiar seus primeiros passos por aqui. Ainda é muito caro produzir O’LED. Mas isto é: ainda...

Imagens de satélite? Mapeamento tridimensional é o futuro

A suéca SAAB é um ícone em tecnologia que afundou recentemente deixando a indústria automobilística um tanto órfã. Por aqui ela esteve ligada à Scania, que ainda fabrica caminhões pesados bastante populares e chassi para ônibus (ruins). Tirando o fato de que os ônibus Scania não prestam, os caminhões até que são legaizinhos e que seus automóveis, mais comuns na Europa, não empolgavam tanto, a SAAB costumava lucrar alto com equipamentos bélicos. As origens da empresa estão na aviação e seu forte é a aviação militar. Assim, quando a divisão automobilística foi para o limbo, poucos deram alguma importância, ela já estava nas mãos da GM mesmo haviam anos. Mas o fim da SAAB significou a oportunidade de muitas empresas de tecnologia botar as mãos em coisas que eram desenvolvidas nos laboratórios suecos para fins militares. E um destes tesouros é um software de mapeamento em 3D que a SAAB desenvolveu para embarcar em suas aeronaves.



Meio que na surdina, a Apple comprou o software e, agora, ela pode pôr em prática (se é que já não está fazendo isto) um mapeamento do mundo em 3 dimensões. Se você já se impressiona com as imagens do Google Maps, feitas por satélite, com alto grau de fidelidade em alguns pontos, espere até poder sobrevoar paisagens em três dimensões com o mapeamento feito pelo software da Apple. Mas a coisa pode não se restringir a apenas isto. Com os dados tridimensionais de nossas cidades e cada lugarejo em nosso globo, somado a uma guerra entre Apple e Google, poderemos, num futuro, próximo ver aplicações diversas para estes mapas tridimensionais. Por exemplo: uso para composição de cenários realísticos em filmes, games e simulações diversas. Em resumo, daqui a alguns anos as locações de certas filmagens podem ser feitas inteiramente dentro de um computador, sem precisar de filmagens externas. E ficará tão realístico quanto ser filmado em plena via pública. Games vão utilizar elementos reais em seus cenários e diversas simulações poderão ser feitas, desde auto escolas, usando estes cenários reais para treinar alunos, a pilotos de avião em seus já tradicionais simuladores, agora com maior definição. Desastres naturais também poderão ser simulados e medidas de prevenção melhor estudadas com tal tecnologia. (Veja mais detalhes aqui: http://youtu.be/CNemPTHOKWg )

Dirigir, só por esporte

Essa vai fazer o nosso amigo Adalberon chorar, de felicidade. No dia em que os ensaios do Google com seus carros autônomos estiverem prontos, a tecnologia vai se expandir como numa explosão e imediatamente ela estará à disposição em todos os automóveis no mundo inteiro. Isto porque tal tecnologia não necessita de mudanças drásticas na infraestrutura de ruas e estradas, ela requer basicamente equipamentos dispostos apenas no próprio veículo. É possível imaginar como vão surgir kits de transformação para qualquer jabiraca virar um carro autônomo sendo vendido em zilhões de prestações. Será acessível a todos. Com isto, podemos prever donos de empresas de ônibus tirando até o motorista da função pra obter melhores lucros (e trocando todos por cobradores, num sentido inverso ao atual, pagando menos). Na prática, os veículos autônomos vão conduzir com segurança pessoas para todos os lugares. E serão capazes de atender pessoas com limitações, como deficientes visuais que finalmente poderão ter um veículo, sem a necessidade de contratar um motorista.

E não pense que isto é uma projeção fantasiosa. Carros autônomos do Google já estão rodando nos EUA, em estados onde ele já possui licença para transitar sem motorista. Ainda exige instalação de equipamentos esquisitos sobre o teto e em torno da lataria, mas é impressionante, em todo caso, a forma precisa como circula pelas ruas, estaciona e manobra. (Veja um dos vídeos que mostram um deles conduzindo um deficiente visual pela cidade: http://youtu.be/cdgQpa1pUUE  e outro numa apresentação em 2011 na TED http://youtu.be/oMdcWHnbhsw )


Um óculos, é tudo de que você precisará

Celular? Ele continuará a existir, mas não será essa coisa que levamos no bolso. Smartphones, idem. Eles estarão em outro formato, os levaremos na cara para todos os lugares. Serão uma espécie de óculos. Não exatamente como um óculos com lentes, mas sim um dispositivo disposto em uma armação que projetará imagens diretamente em nossa retina. Será capaz de obedecer a comandos de voz e fará tudo o que um Smartphone faz hoje em dia, com a diferença de que você terá as informações todas diante dos seus olhos o tempo todo (enquanto estiver com o dispositivo sobre suas fuças).

O nome do troço é Google Glasses. Numa tradução tosca: Óculos Google. Seu conceito parece esquisito ainda, mas ele funciona e está em estágio avançado de desenvolvimento, podendo ter seu lançamento anunciado a qualquer instante. Como reúne funções de Smartphones, é fácil prever do que será capaz. O vídeo de divulgação postado no Youtube (aqui: http://youtu.be/14rmYBIT_5Q e o vídeo já sacaneando o projeto também: http://youtu.be/t3TAOYXT840 ) permitem imergir na ideia e ter uma pequena experiência da coisa.



Estas coisas tem 90% de chances de estarem em nosso cotidiano antes do fim da década. Algumas podem surgir em metade deste tempo e já chegarem lá em versões atualizadas. Podem não parecer grandes coisas, mas, entre as inovações palpáveis, são as mais bacanas que pude relacionar aqui.
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