Sabia que não seria nada complicado usá-lo, porém esperava que fosse um pouco mais complexo que o Windows em certas tarefas, como a de ir em busca de drivers para dispositivos. Mas ao concluir a instalação e ver tudo funcionando perfeitamente, eu fiquei boquiaberto. E as boas surpresas estavam apenas começando. Em seguida, fui em busca de programas para meu uso diário. Logo de cara me deparei com uma coisa nunca vista em nenhum Windows: uma central de programas que localiza softwares até mesmo na web. Tudo bem, aquilo me trazia sugestões do que instalar; mas do que mais seria capaz? Ao escolher um programa e clicar em instalar, a central de programas gerencia automática e silenciosamente até deixar tudo pronto para que você, no passo seguinte, precise apenas abrir o programa já instalado e pronto para uso. É uma coisa que, após vários anos de Windows, você não imagina como possa ser possível, até que finalmente experimenta num sistema operacional como este aqui.
Windows por (quase) completo. Os motivos vão muito além da facilidade de instalação e da praticidade em encontrar softwares livres para uso diário. A estabilidade, com um sistema operacional que há dois anos roda em minha máquina sem nenhum bug, nenhum travamento, com a mesma eficiência e velocidade de quando foi instalado e sem jamais ter sido infectado por qualquer vírus me fizeram adotá-lo por definitivo.
Francamente, o que me importa num Windows? Hoje eu compraria uma licença do Windows, até porque posso pagar por uma. Mas fazer isto para rodar um Corel Draw, que é o único software no Windows atualmente que me obriga a usar o sistema da Microsoft? (não me acostumei ao Inkscape no Ubuntu) E depois eu teria que desembolsar uma grana pela licença do Corel Draw, apenas para visualizar alguns arquivos em CDR das aulas que ministro em computação gráfica. Não compensa ficar preso ao Windows, pagando uma fábula por cada licença, por este motivo. Por isso eu tenho um Windows ali, noutra partição, que passa meses sem ser carregado até que entro num período de curso onde aplico Corel para os alunos. Então, vez por outra, corrigindo exercícios fora do laboratório eu abro o Windows pra ir lá visualizar algum arquivo no Corel.
Como minha vida não gira em torno do Corel, uso o Ubuntu em 99,99% do tempo para todas as atividades. E estou muito bem, pois nunca tive nenhum problema com este sistema (ao contrário do Windows, e formatações constantes). Curiosamente, é mais comum um problema de incompatibilidade no Windows, entre softwares da Microsoft, do que no Ubuntu. Tem Office que não abre documentos de outras versões do próprio Office. Às vezes é preciso recorrer a gambiarras para fazer uma coisa de uma versão rodar em outra no Windows. No Ubuntu isto não acontece. A integração é perfeita, o sistema tem solução para tudo o que é mais importante e o LibreOffice aqui lê e salva em todos os formatos compatíveis com todas as versões do Office da Microsoft, ou qualquer outro.
Registro do primeiro mês experimentando o Ubuntu e efeitos do Compiz. Continuo até hoje com esta mesma instalação e ela está com o mesmo desempenho espetacular. É um sistema operacional perfeito. |
Além de todas as vantagens, segurança impecável e estabilidade impressionante. O Ubuntu também possui a característica de ser software livre e oferecer uma vasta oferta de ferramentas livres para usos diversos. Portanto, não faz sentido deixar de experimentar o Ubuntu e adotá-lo como sistema operacional. Não adianta viver reclamando do Windows e sempre estar submisso a ele. Tome uma atitude, expanda sua mente e teste o Ubuntu em sua máquina.
Para baixar o Ubuntu, siga até a página oficial da Canonical (empresa que mantém o desenvolvimento do sistema operacional) e o adquira gratuitamente por diversos meios, download direto, download por torrent, ou solicitação de um CD/DVD de instalação. O endereço é este: http://www.ubuntu.com
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Olá, parabéns pelo seu depoimento. Comigo foi bem parcerido: por curiosidade instalei o Ubuntu e hoje uso o windows raríssimas vezes. O Ubuntu se tornou meu SO principal em meu notebook e desde então me sinto literalmente livre.
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