A Kingston anunciou seus dois modelos de alta capacidade ao mesmo tempo que desferia um golpe fatal sobre os HDs portáteis. Calma, os aparatos compactos carregando discos magnéticos em seu interior ainda respiram e devem ser mantidos no balão de oxigênio por alguns anos até que os aparelhos sejam desligados e eles sigam para o paraíso das mídias, fazendo companhia a Zip Drivers, Disquetes, Fitas magnéticas, etc. Apenas seu fim foi anunciado, já que ao ultrapassar a barreira dos 1 Terabye a Kingston passou a oferecer espaço de sobra em um mísero pendrive.
No entanto, os pequeninos (em tamanho, gigantes na capacidade) tem seu preço estimado acima de mil doletas. O de 512 Gigabyte foi anunciado por US$ 1.750,00. O que nos possibilitaria, aqui no Brasil, adquirir um deles desembolsando apenas pouco mais de R$ 3,5 mil. Por este motivo, embora feridos de morte os HDs portáteis ainda terão alguma sobrevida, já que poucos terão acesso a um pendrive que custa o mesmo que um Mac, considerando que seu irmão maior, de 1 TB, deve custar o dobro do "Júnior" de 512 GB.
O que o anúncio da Kingston traz de interessante na verdade é o fato de que pendrives monstruosos podem ser fabricados e eles estarão entre nós num futuro não tão distante. Assim que a tecnologia de produção avance a ponto de reduzir os custos o bastante para torná-los mais acessíveis.
Por enquanto, o jeito é ir se virando com os HDs externos e seus discos magnéticos.
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