Mas como ser fã de máquinas e corridas não bastam para participar de corridas na Formula 1, é preciso ter grana, muita grana, a Giovanna só conseguiu vaga graças à conta bancária dos pais. Filha de milionários italianos, a garota chegou a ser sequestrada na infância por bandidos que cobraram um alto valor pelo resgate.
A menina era realmente louca por velocidade. Na adolescência comprou uma motocicletazinha pra passear, praticamente um "velocípede" de meras 500cc. Não tinha licença pra andar, por conta da idade, então levava seu brinquedo para as ruas de Roma à noite, tentando escapar da fiscalização. Em torno da cidade milenar, ela acelerava entre os monumentos até chamar a atenção de gente grande.
Ao chegar à Formula 3, que era um trampolim para a Formula 1 em sua época, a moça teve que lidar com o preconceito dos colegas competidores e algumas hostilidades na pista. A estratégia da Giovanna era mudar as cores do carro a cada corrida para dificultar a identificação quando aparecesse no retrovisor de alguém. O risco de ser reconhecida? Ela podia acabar fora da pista, jogada por marmanjos que não toleravam a possibilidade de serem ultrapassados por uma menina.
Por frequentar o circo da Formula 1, a garota chegou a ser vista com muita gente influente e a levantar suspeitas de romances com pilotos e chefes de equipe. Um destes, ninguém menos que Flavio Briatore, que já comandava a Beneton em 1992, quando Giovanna entrou nas pistas em três GPs a bordo de uma Brabham. Especula-se que ela também namorou Niki Lauda.
Olha a cabeleira do Hill |
Em 1992 a menina dividia as pistas com ninguém menos do
que estes carinhas ai na foto.
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