Aeronaves inteiramente automatizadas já são uma realidade no setor de defesa realizando operações sem nenhum piloto a bordo. |
Sistema de automação de veículos terrestres do Google |
Robô cirurgião |
Já que a inteligência artificial evolui e cada vez mais os sistemas inteligentes auxiliam no seu próprio desenvolvimento, criando máquinas mais inteligentes que ajudam a desenvolver máquinas ainda mais sofisticadas e capazes de façanhas maiores, uma hora os robôs médicos também estarão realizando cirurgias nas salas de operação com percentual de erros e falhas beirando o zero e com custos extremamente baixos se comparados ao que temos hoje. Isto dará acesso a maioria das pessoas a intervenções médicas que atualmente elas não seriam capazes de custear.
Hoje as máquinas auxiliam engenheiros de diversas áreas, mas no futuro elas serão capazes de realizarem projetos inteiros sozinhas, apenas abastecidas com dados sobre o que se pretende com tal projeto. Engenheiros serão necessários apenas na lapidação de alguns detalhes e na hora de abastecer tais máquinas com informações necessárias a um projeto, assim como um piloto de avião faz hoje em dia. Advogados também deixarão de ser tão necessários em sistemas judiciais automatizados. Até mesmo juízes terão um trabalho menos complicado no futuro. Boa parte das análises sobre processos poderão ser digeridas em segundos, acessando inúmeros dados e cruzando informações. Na verdade, as máquinas já agilizam certas coisas hoje em dia, mas com a ampliação da inteligência artificial elas serão capazes de muito mais do que servirem de máquina de escrever e arquivos digitais.
Ir ao mercado? A própria geladeira faz o pedido, pesquisando pelo menor preço na web e
realizando o pagamento. A tecnologia já é realidade e protótipos existem desde 1998.
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Adquirir um carro novo, uma casa, tudo isto poderá ser feito de forma direta com os construtores e fábricas, sem muitos intermediários. Corretores? Estes apenas administrarão sites, ou aplicativos, que serão responsáveis por interligar compradores e produtos, ou bens. Algo similar ao que certos serviços tem feito atualmente com o comércio virtual, com sistemas de buscas que reúnem os menores preços encontrados nas lojas virtuais e sobrevivendo de comissões sobre cliques, visualizações e transações.
O jornalismo ganhará cada vez mais automatização também. Sistemas sofisticados de coleta de conteúdo nas redes sociais podem montar páginas sem intervenção direta de um editor humano. E sistemas assim já existem, coletando informações publicadas em grandes portais de notícias atualmente, algo não muito diferente de um super feed que organiza as matérias vindas de diversas publicações. Mas no futuro sites inteiros poderão noticiar acontecimentos em tempo real publicando a partir de relatos nos diversos locais onde estejam acontecendo fatos relevantes. E a relevância destes fatos será determinada pelo próprio leitor, definindo como o sistema deve buscar e organizar as notícias. Basta acessar o serviço Google Notícias e ter uma prévia do que é dito aqui.
A tecnologia que pode causar estas transformações já está quase totalmente operacional. Pouca coisa precisa ser criada, ou melhorada, até que tudo o que foi relatado venha a ser posto em prática. Algumas coisas já estão ai, no nosso cotidiano, precisando apenas de tempo para avançar ao patamar descrito neste post. O fato é que assim como a revolução industrial transformou algumas profissões comuns no passado e extinguiu outras, o avanço da inteligência artificial, das redes e dos dispositivos computacionais não vai poupar boa parte das profissões que ainda resiste, submetendo-as a enormes transformações, ou até mesmo decretando o fim de algumas delas.
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