fonte: Portal do TSE |
Histórico das eleições em Bayeux
Escrito por William Santos | domingo, 15 de julho de 2012 | 23:30
Entre os anos de 2000 e 2008 tivemos 3 eleições municipais. Ao longo deste período nomes tradicionais polarizaram as campanhas, mesmo nos bastidores fazendo apoios quando a justiça os impedia de alguma forma de entrar na disputa diretamente. É o caso do Expedito em 2004, que apoiava o Jota enquanto estava inelegível. E de Sara em 2008, que figurou como vice do ex rival, Jota, enquanto rolava processo nos tribunais de contas (no fim, o seu esposo acabou assumindo o lugar de vice). Os duelos eram sempre os mesmos: Pereira versus Cabral. E assim eles entram nestas eleições, duelando como se nada tivesse mudando na história do município. Mas mudou.
É fácil perceber pelo histórico que o sucesso destes grupos se deve à falta de opções para o eleitorado na cidade. Veja, no gráfico ao lado das tabelas, como há um crescimento constante do eleitorado na cidade (em laranja). E veja também que a participação do eleitor cresce entre 2000 e 2004 (em amarelo), mas estabiliza neste patamar -- com leve declive -- para a eleição seguinte (2008), registrando uma retomada de crescimento apenas no volume de abstenções (em azul). 2008 foi a última eleição. E foi a eleição onde já havia uma saturação em Bayeux. A campanha foi uma guerra dominada por baixarias entre os grupos. O único candidato alternativo não sabia nem se expressar direito (ainda assim conseguiu mais votos que o candidato alternativo de 2004), o que deixava o eleitorado sem saídas. Mesmo neste cenário onde eram absolutos, os dois grupos perderam votos e não aproveitaram o aumento no número de eleitores.
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