"O TSE tem limites de lei que preservam os candidatos, mas a imprensa pode dar as notícias e fazer a análise" Frase da Ministra Cármem Lúcia
O link para a matéria é este ai: STF pede para mídia colaborar nas eleições, tá no blog do deputado Luiz Couto.
A curiosidade em torno deste pedido está no fato de que boa parte das empresas de comunicação neste país está atrelada a algum político, ou grupo político. E o número de empresas que trabalham deliberadamente para políticos é enorme. Estou sendo razoável, não é não? Isto é: quase 100% de tudo que temos como mídia, sofre algum controle político.
Foto: Divulgação STF |
A ministra está certa. A imprensa pode[ria] sim ajudar bastante a dar um basta na baderna política neste país. Acontece que políticos pilantras perceberam isto muito, mas muito antes. E deram um jeito de controlar meios de comunicação. Pelo que sei, legalmente, nenhum político pode dirigir uma empresa de comunicação. Mas, vamos, quantas empresas de comunicação você conhece que não tem algum político (quando não um grupo deles) por trás? E se olhar bem, estas empresas são apoiadas justamente por nomes processados, ex condenados, condenados, etc. Ou seja: os fichas sujas! Então, ministra, dançamos porque a imprensa neste país está sob domínio da "banda podre" de nossa política.
A internet é a arma mais eficaz na divulgação de fichas sujas. Blogs independentes, como este aqui, são canais abertos para informação e debates. As redes sociais são mais capazes de espalhar informação sobre fichas sujas do que as revistas nacionais. Tanto é que vemos fatos que passam semanas longe de manchetes na grande mídia repercutindo forte nas redes.
Se os fichas sujas conseguem escapar da justiça, feito ratos esgueirando-se entre a podridão e calam a imprensa em seus jogos de poder (e muita grana). A voz do cidadão honesto e decente eles não calam. E será nas redes sociais, em blogs, na web, que eles vão encontrar a barreira definitiva.
É bom lembrar que a própria lei ficha limpa foi empurrada goela abaixo do congresso a partir de mobilizações online, com petições que ultrapassaram as milhões de assinaturas necessárias pra mandar o projeto direto pra mesa do presidente. E quem seria louco de não assinar?
Faremos nossa parte ministra. ; )
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